Censo de 2010: Ele indica que 190,7 milhões e o número de brasileiros.
Há inúmeras novidades a serem ressaltadas, mas queria agora mencionar apenas uma: a reviravolta que houve na relação das maiores capitais brasileiras.
São Paulo continua sendo a maior delas, com 11.244.369 habitantes, e o Rio a segunda, com 6.323.0037.
Mas Belo Horizonte, que durante muito tempo manteve o terceiro posto, que depois cedeu a Salvador, desabou para sexto lugar. Com seus 2.375.444 habitantes, a capital de Minas agora está atrás de Salvador (2.676.606), de Brasília (2.562.963) e de Fortaleza (2.447.409).
Brasília talvez merecesse uma consideração especial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo censo, uma vez que esses 2,5 milhões de habitantes se espalham por dezenas de “cidades-satélites” do Distrito Federal, com pelo menos uma delas, Taguatinga, tendo porte semelhante ou maior ao de várias capitais brasileiras.
Ou seja, o Distrito Federal não tem apenas uma cidade, Brasília, embora as cidades-satélites não tenham autonomia política, não elegem prefeitos nem vereadores, razão pela qual se mantenha a ficção de que é a cidade de Brasília, e não todo o DF, que abriga um pouco mais de 2,5 milhões de habitantes.
Curitiba, que segundo o censo de 2000 era a sétima maior capital, caiu para o oitavo, diante do espetacular crescimento populacional de Manaus, que saltou de 1.405.835 habitantes há dez anos para 1.802.525 agora, contra os 1.764.896 de Curitiba. Ao desalojar Curitiba do sétimo posto, Manaus rebaixou Recife, antes a oitava capital, para o nono lugar, com 1.536.934 moradores.
A décima maior capital continua sendo Porto Alegre, com 1.409.939 habitantes.